Nesta ultima sexta feira, dia 17 de abril, nasceu mais um filho do Quem Tem Boca.
As Aventuras do Dinheiro Voador é um espetáculo temático que aborda os conceitos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, este foi um pedido do SEBRAE para que os municípios que ainda não têm esta lei, procure saber, para que ela beneficie também seu município. A lei trata da facilidade do acesso das compras públicas serem realizadas no seu próprio município.
O Texto é de Tarcísio Pereira e a direção é de Humberto Lopes.
Tivemos uma ótima recepção na cidade de Lucena. O espetáculo está de malas prontas para circular pelas cidades da Paraíba.
Cancão, Malazarte e Trupizupe
sábado, 28 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Preparando um suco de laranja
Por Cleiton Teixeira
Um suco de laranja é rico em vitamina C, com
vários benefícios à saúde, e os textos de Shakespeare são ricos de imagens que
nos encantam. Fazendo grandes benefícios à saúde da imaginação. Por isso, eu receito:
Tomem
Shakespeare com Suco de Laranja!
Em nosso “liquidicodificador” para o preparo, começamos pela leitura do texto
onde percebemos que tem muito haver com o Teatro de rua, à medida que líamos já
percebíamos a textura que dava inicio ao processo.
Encantou-me “SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO” e “A
TEMPESTADE”, pelo que percebi os textos têm particularidades e similaridades.
O trabalho com o bastão dá inicio a essa
jornada, sendo significativo e proveitoso para o desenvolvimento do processo,
nos proporcionando novas possibilidades com o corpo e potencializando uma energia,
reforçando as conquistas do nosso processo anterior. Acredito que acharemos
ainda a relação do exercício do bastão com o corpo na cena.
O fato de não termos prestabelecido falas
e ações durante as primeiras improvisações se tornou mais proveitoso, por que as
possibilidades de improvisações não ficam limitadas ao que o texto pede, e assim
as falas se tornam mais livres nesta montagem, estabelecendo formas de linguagens.
Contudo, falo que o suco está sendo preparado,
e creio que será delicioso.
O Shakespeare com suco
de laranja começou a ser preparado, quem estiver com sede ... aguarde...
Preparando um suco
Por Mirtia Guimarães
Desde que comecei a estudar teatro tinha desejo de montar alguma peça de Shakespeare, primeiro por ser um clássico da literatura teatral e segundo por achar suas peças atraentes e muito dinâmicas. Ficava imaginando um Shakespeare sendo montado na rua, porque já acreditava que suas peças tinha tudo a ver com o universo da rua, sim por saber que este autor é também popular, e que seus textos brincam muito com o imaginário de quem está lendo, me trazendo a possibilidade de ousar comparar com a nossa cultura nordestina, onde os contadores de história, os emboladores de coco, os artistas de rua e até mesmos nossos avôs que também brincam e exploram este imaginário popular através de suas histórias encantadas.
Para minha felicidade e satisfação vamos comemorar os 25 anos do grupo com um Shakespeare, a ideia não é montar uma obra deste, mas experimentar o universo shakespeariano na sua linguagem cômica. À priori vamos trabalhar com dois textos: “Sonho de uma Noite de Verão” e a “Tempestade”. O propósito é lermos e improvisar a partir deles.
Relendo os textos pude perceber quanta possibilidade podemos explorá-lo na rua, observo que nos dois existem elementos parecidos como a presença das hierarquias, dos personagens fantásticos, dos elementos lúdicos e cômicos que são bem similares. Vejo no “Sonho de uma noite de verão” muitas imagens para ação propriamente dita, o que não fica muito claro na “Tempestade”, não sei se por causa dos longos diálogos, porém neste são mais intensas as imagens fotográficas, os desenhos que a cena pode trazer.
Mas essa ideia se desmanchou quando experimentamos as improvisações, as ações foram melhores executadas quando fizemos a “Tempestade” as intenções estavam mais claras e tivemos muita facilidade de criar o desenho da cena. Também me senti melhor, mais à vontade. Acredito também que o “sonho de uma noite...” não tenha sido tão feliz por ter sido o primeiro, não estávamos entendendo direito o que queríamos. Porém esta é apenas uma impressão que fico deste primeiro contato físico com as obras.
O projeto está fluindo de uma forma muito generosa e delicada. Sinto muito prazer em poder experimentar estas possibilidades, também percebo esta leveza dos meus companheiros de trabalho. Percebo muita satisfação de todos e muita vontade de realizar este trabalho da melhor forma, e o mais importante é que estamos nos divertindo. Literalmente está nascendo, pois este é um processo que está profundamente mergulhado em nós mesmo, em nossas experiências e nossas histórias vivenciadas, escutados ou contadas por nós.
Desde que comecei a estudar teatro tinha desejo de montar alguma peça de Shakespeare, primeiro por ser um clássico da literatura teatral e segundo por achar suas peças atraentes e muito dinâmicas. Ficava imaginando um Shakespeare sendo montado na rua, porque já acreditava que suas peças tinha tudo a ver com o universo da rua, sim por saber que este autor é também popular, e que seus textos brincam muito com o imaginário de quem está lendo, me trazendo a possibilidade de ousar comparar com a nossa cultura nordestina, onde os contadores de história, os emboladores de coco, os artistas de rua e até mesmos nossos avôs que também brincam e exploram este imaginário popular através de suas histórias encantadas.
Para minha felicidade e satisfação vamos comemorar os 25 anos do grupo com um Shakespeare, a ideia não é montar uma obra deste, mas experimentar o universo shakespeariano na sua linguagem cômica. À priori vamos trabalhar com dois textos: “Sonho de uma Noite de Verão” e a “Tempestade”. O propósito é lermos e improvisar a partir deles.
Relendo os textos pude perceber quanta possibilidade podemos explorá-lo na rua, observo que nos dois existem elementos parecidos como a presença das hierarquias, dos personagens fantásticos, dos elementos lúdicos e cômicos que são bem similares. Vejo no “Sonho de uma noite de verão” muitas imagens para ação propriamente dita, o que não fica muito claro na “Tempestade”, não sei se por causa dos longos diálogos, porém neste são mais intensas as imagens fotográficas, os desenhos que a cena pode trazer.
Mas essa ideia se desmanchou quando experimentamos as improvisações, as ações foram melhores executadas quando fizemos a “Tempestade” as intenções estavam mais claras e tivemos muita facilidade de criar o desenho da cena. Também me senti melhor, mais à vontade. Acredito também que o “sonho de uma noite...” não tenha sido tão feliz por ter sido o primeiro, não estávamos entendendo direito o que queríamos. Porém esta é apenas uma impressão que fico deste primeiro contato físico com as obras.
O projeto está fluindo de uma forma muito generosa e delicada. Sinto muito prazer em poder experimentar estas possibilidades, também percebo esta leveza dos meus companheiros de trabalho. Percebo muita satisfação de todos e muita vontade de realizar este trabalho da melhor forma, e o mais importante é que estamos nos divertindo. Literalmente está nascendo, pois este é um processo que está profundamente mergulhado em nós mesmo, em nossas experiências e nossas histórias vivenciadas, escutados ou contadas por nós.
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