Cancão, Malazarte e Trupizupe

Cancão, Malazarte e Trupizupe
Praça central da cidade de Jacaraú

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Primeira Impressão do Shakespeare com Suco de Laranja

Por Joelson Topete


“Montar um clássico é como um monólogo para um ator ou lhe fará um grande ator ou destrui-lo-á completamente”. (Humberto Lopes)



Vai ser um grande projeto para o grupo e um desafio para os atores. O diretor Humberto Lopes propõe que deveríamos fazer um estudo de duas obras de Shakespeare (Sonho de uma Noite de Verão e A Tempestade), com o objetivo de pegar os personagens daquela época e fazer uma viagem futurística com eles, para buscarem traços dos dias atuais, e ao mesmo tempo levando-os para o seu século de origem (XV) e observa-los como se comportam. Fazendo um jogo cênico de duas realidades diferentes.

O grupo convidou o professor Erlon Cheque da Universidade Federal da Paraíba com o intuito de nos ajudar na parte dramatúrgica.

Aos 29 de março começamos a leitura do “Sonho de uma noite de verão”, ao fim discutimos os pontos em comum da obra (texto, conflito, ponto cômico e personagem).

No dia 10 de abril nós demos inicio ao outro texto “A tempestade”, acabamos no mesmo dia e fizermos a reflexição do texto e comparação do mesmo para sabermos se há pontos em comuns em relação ao primeiro texto abordado.

No dia 12 de abril nós fizermos o primeiro trabalho corporal e o estudo improvisado de uma cena do primeiro texto, conseguimos brincar com as cenas. Mais ainda não é o que nós queremos completamente falta um muito e um pouco para obtermos que queremos.


Os atores quando se propõem a fazer um processo inteiramente intensivo ele deixar de ser um ser humano e passa a ser um ator” (Joelson Topete)

Espremendo as Laranjas

Por Maycon Nascimento


"Shakespeare com Suco de Laranja", vem a ser um projeto instigante, pela forma que vem sendo abordado. A viagem que se pretende fazer levando os atores para conhecer o século XV, e depois trazer as personagens para os dias atuais e leva-las novamente à sua época, para assim saber como elas reagirão a esse impacto de época. É fascinante. É uma experiência desafiadora para qualquer ator.

         A escolha dos textos, a leitura e a compreensão que o grupo vem adquirindo, proporciona um entusiasmo e uma grande expectativa sobre a dramaturgia do projeto. Os improvisos em torno dos textos de Shakespeare que estamos estudando (Sonhos de uma noite de verão e a tempestade) será de grande importância para descobrirmos qual a linha que iremos seguir. O treinamento físico que iniciamos (primeiramente com o treino de bastão) promete ser desafiador, mas com certeza teremos uma ótima preparação para o resultado final.

         A confiança que o diretor Humberto Lopes vem depositando no grupo, preparando-nos para superar as dificuldades desse projeto e nos enriquecendo teoricamente com suas experiências, deixa o grupo mais unido e focado na realização desse projeto que será com toda a certeza a consagração dessa nova geração do Quem Tem Boca é Pra Gritar.

"Um ator para ser bom não precisa ser Genial, basta ser dedicado" (Humberto Lopes)